quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Assentimentos


Eu não sou sua criança
Tenho meus próprios sentimentos
Mesmo todos destruídos...
Mas ainda os tenho!

Sentimentos inexistentes
Sentimentos instigantes
Sentimentos idiotas
Sentimentos que inventei apenas para passar o tempo!
Ah! Sentimentos...
Assentimentos...

Eu não sou quem você pensa
E nem serei quem você quer
Meu mundo não faz sentido
Muito menos com você dentro dele!

Ah! Sentimentos vulgares
Sentimentos inescrupulosos 
Assentimentos...
Assentimentos...

sábado, 9 de agosto de 2008

Mate-me se eu ficar surdo!


Não sou nenhum "ex-per" nesse assunto mas acredito que exista poucos fatores que fazem com que uma pessoas se dirija ao computador ou a um pedaço de papel com uma caneta em punhos para construir alguma coisa. Algumas pessoas pegam todos esses fatores e jogam dentro de uma sacola e escrevem do lado de fora com letras bordadas "inspiração", mas acho que há certas coisas que nos trazem até aqui que não merecem adjetivo tão suntuoso.
Aqui mesmo agora estou a escrever desesperadamente só por estar momentânea-mente inebriado, envolto a um mar de ondas sonoras que me afogam, me submergem e me trazem a uma superfície desconhecida a partir de então. Não tenho muito o que escrever agora, acho que me defronto no momento a um daqueles típicos sentimentos que não se podem transcrever mas ainda assim fico aqui a bater os dedos no teclado, utilizando-o muito mais como um instrumento de percussão do que um registrador de letras.
Acho melhor parar por aqui, o tempo todo levanto na esperança de olhar para algo e pensar no que dizer mas não terei sucesso nisso, você só entenderia se estive-se aqui comigo, de olhos fechados, apenas curtindo o som. Deixando ele entrar no seus ouvidos e percorrer todas as suas veias, até alcançar o seu mais profundo ser.
Ah sim, uma frase pra sintetizar meu pensamento?

"Eu sobreviria sem um coração, jamais conseguiria viver uma vida sem som."

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Quem sabe!?!


“Coisas abstratas não existem só o que é concreto é capaz de sobreviver ao vento...”

não, não é isso


“Coisas abstratas não resistem ao vento, só sobrevive o que é concreto...”

Não, ainda não é isso, não consigo encontrar as palavras certas para que se possa subentender o sentido que quero dar a frase. O botão de apagar já começa a ficar desgastado e meu desgaste começa a ficar visível aqui.
O problema é que sou persistente, a prova disso é que continuo a escrever coisas estranhas com as quais preencho uma parte do blog. Na internet se encontra cada coisa, talvez essa seja uma das 1.000 piores páginas de toda rede.
Ainda assim insisto em minha teoria, santos não existem, mas suas estátuas estão lá, e isso nem os seres mais céticos do mundo irão poder questionar. A questão é: como fazer com que você entenda exatamente o que eu quero dizer com isso? tenho medo de deixar a dedução por sua conta e assim presenciar mais tarde um discurso brilhante sendo cuspido por algum sábio fajuto que vomita exatamente o que eu falei só que de modo distorcido.
Penso nisso com mais e mais intensidade, mas me sinto meio perdido envolto a esse som de piano que toca os meus ouvidos nesse instante.
Tento ir afundo nesse balé de guindastes e em meio a este suave balanço encontrar o significado disso tudo, mas não adianta, a cada retorno tudo que trago desse mergulho são frases e mais frases perdidas que morrem ao tocar a superfície.
E se inundássemos todo o mundo com a água desses sonhos?
Ou se talvez conseguíssemos nos banhar com os sonhos desse mar?
Alguém aqui deveria vender sonhos, sonhos que fossem a prova de realidade. Poderíamos até quem sabe canalizar tudo e distribuir nas torneiras de todas as casas, e juntos assistiríamos tudo de cima dos guindastes, de um lugar onde se possa ver tudo sem precisar estar lá.
Talvez amanhã saia um anúncio no jornal
"Vende-se sonhos"
e nas letras pequenas esteja impressa
"Quando as coisas abstratas sobrevivem ao vento elas se tornam coisas concretas".

Quem sabe?...