terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Monocromático


Caia em mim.
Caia em mim outra vez.
Caia em mim e deixe-me sentir tua queda.

Vinda das estrelas para o chão
Como um sonho que se transforma em um dos piores pesadelos
Todo em preto e branco
Como nos filmes antigos...
Mas não me acorde!

Caia comigo.
Vamos! Caia comigo de novo!
Sinta-me e depois me diga do que sou feito.
Mesmo depois de ter superado minhas próprias mentiras e utopias
Em que me fiz acreditar
Ainda sigo neste estado fúnebre de paranóia e monocromação
Que perjura... Perjura...
Mas não me acorde! Não me acorde, não!