Talvez nossa maior pretensão seja justamente não ter pretensão alguma. Somos apenas pessoas que acreditam que certas coisas ainda não foram ditas, e mesmo não tendo o domínio delas, emprestamos nossas mentes pra que as palavras se divirtam, construindo e destruindo simultaneamente o castelo abstrato que resolvemos levantar! A casa é sua, o telhado é feito de palavras e vez ou outra elas costumam desabar sobre você!
sábado, 15 de janeiro de 2011
As 03:00 eu me lembrei de você
As 03:33 AM já não há mais ninguém por aqui, então tento encontrar outra justificativa pra formatar minhas palavras como sempre, e manchar... o de sempre.
É um monólogo mudo, mas isso já foi citado anteriormente, ainda que eu não me lembre em que link eu vá encontrar aquelas vagas letras em pares e trios disfarçadas de poesia, eu ainda assim sei e me lembro que não há novidades em dizer que as coisas aqui são escritas por seu único leitor.
Ainda que haja pessoas espalhadas pelo terraço, ou pelos vãos da casa, sinto que estamos em freqüência diferentes (ou talvez apenas disfarçadas) e assim nossas músicas não encontram sintonia, restando apenas os solos desfigurados, as dissonâncias tortas em excesso, a percussão que discorda, e em apelo anárquico destrói a estrutura que o metrônomo cita.
As 03:43 AM eu me canso e o barulho passa a interromper minha estação, então eu paro, me desligo, e me esforço mais uma vez pra tentar entender o que toca na cabeça deles.
As 03:46 AM eu durmo.
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2 comentários:
que bonito *
Meu querido ex-aluno e futuro colega,
Adorei o seu blog!!!
Beijo doce, Tia Lu
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