terça-feira, 7 de agosto de 2012

Persistente Repetição de Formas Falsas


Vá minha triste alma passageira

Vague por ai!

Pegue o trem da décima primeira hora

De um dia esquecido

Perdido numa trilha qualquer

E viva por si!

Minh’alma...

Descansada?!

Cansada de se cansar

Por nada!

Presa num espaço-tempo fictício entre meu corpo e mente,

Perdida na estação labirinto,

De uma estrada de ferro sem fim, vulga minha vida...

Desdenha-se de mim

E tente ser quem realmente tu és.

Em um outro vagão...

De outro trem...

Em outrora!