sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Go Kids (again!)


Têm uma menininha ali, que não pára de sorrir.
Não se importa com as coisas fúteis da vida.
Apenas fica ali tentando observar o sorriso nos olhos dos outros
- As ruínas de algo inexistente.
E nunca voltará a ser como antes.


Talvez um dia ela pare e viva a vida como nós vivemos.
E sinta o que sentimos.
E pense como nós.
Um olhar, um falso sorriso, mentiras e ganância.
Mas, sinceramente, queira Deus(!) que isso nunca aconteça...
Que isso não aconteça!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Super? Nada!


Revisitará o passado revestido por uma embalagem incômoda e ao mesmo tempo confortável, isso fará de você o Super Nada, o simples fato de ter de conviver em locais insuportáveis rodeado por todos os lados por Super Vilões, os que você mais teme e ao mesmo tempo mais tem vontade de ferir converterá sua pobre carcaça no mais tolo de todos os heróis.
Palavras da salvação?
Acho que não, talvez seja apenas a palavras da minha redenção. Sou um herói que fere todos os outros, tudo em prol do meu próprio orgulho, a única coisa que me importa é me sentir seguro e por isso eu faço isso.
Um herói sem causas? Não é pra tanto, a questão é que minhas causas não parecem ser justas e juro não saber o que fazer pra mudar isso.
Acho melhor desistir e deixar a criptonita, ou seja, lá qual seja o meu antídoto, destronar-me do meu posto de herói e deixar com que os super vilões reinem sobre minha carcaça.
Ninguém perde com isso, só eu!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

1


Eu já estava me esquecendo de quantos minutos tem uma hora, de quanto tempo o sol precisa para se por, de quantos dias é composto uma semana, de quantas semanas tem um mês.
É como se eu estivesse sempre contando as medidas temporais da minha vida e perdendo a conta instantaneamente. Vez por vez, sempre me perdendo em alguma decimal.
Eu acho que acabou.
Claro que só acabou por hora. Logo eu estarei de novo fazendo contas masoquistas, me esvaindo sem me sentir, me esfaqueando em troca de um pedaço de papel verde, mal impresso, provando que paguei caro pra receber muito pouco.
Talvez tudo na vida tenha um pouco disso. Só de pensar que há quem acredita em “troca equivalente’’.
Eu estou blindado por hora, tentando guardar minha bolha num local seguro, porque eu sei que logo voltarei a revê-la, e após entrar em seu ventre eu me jogarei num canto, e voltarei a contar, contar, contar, até que tudo acabe de novo, e assim eu possa começar uma nova conta, e em fim contar, contar, contar, até que o tempo não me importe mais. Até que ele não mais me envelheça.

sábado, 29 de novembro de 2008

As Máquinas de Deus


Nós somos frutas podres, somos ameixas esmagadas, oh! Como não valemos nem o ar que respiramos!
Habitando neste mundo morto, sugando toda sua essência e o destruindo contiguamente. Somos as máquinas de Deus.

Usando de todo nosso fascismo e tirania - a peça teatral irá continuar, todos em seus devidos lugares! E mesmo vocês sabendo de toda essa falsidade, vamos fazer vocês se ajoelharem perante a nossa imagem, pois somos as máquinas de Deus!

Ah! Vocês caíram em nossas mãos!
Caíram totalmente em nossas mãos!
Agora usufruiremos de todos os seus medos e crenças e os usaremos contra vocês mesmos.
E consumiremos suas almas.

A hierarquia corrupta está mantida, não adianta lutar!
Não adianta dar murros em ponta de faca!
Apenas continuem seus teatrinhos de ilusões.
Nossas leis são baseadas em ‘fatos inventados’, pois nós somos fodas!
Somos os seres mais evoluídos da terra!
Somos as máquinas de Deus!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Perdendo os dentes


Aprender a andar até que foi legal, mas desta vez quero algo novo. Quero desaprender a andar, andar na escuridão, andar sem ver nada.
Quero tropeçar e cair sabe? Sentir o chão na minha cara, o cheiro de terra entrando pelas minhas narinas, entupindo as minhas veias, entorpecendo meus medos.
Quero voltar a andar na corda bamba, e pouco me lixar pra que lado eu vou cair. Que diferença faz? Eu sei que no final das contas eu sempre acabo esbarrando em alguma coisa.
Será que andando assim em hei de me encontrar? De repente eu passei a sentir faltas das minhas conversas. Das minhas discussões mais tolas, das minhas dúvidas quanto ao futuro.
Não fui eu que disse adeus, ou talvez tenha sido mesmo, mas se o fiz eu juro que não foi por querer, não me apaguei de sacanagem. Eu só o fiz porque pensei que precisava de outra companhia. Grande idiotice. Agora eu vejo que me quero outra vez.
Vou sair andando por ai. De olhos bem fechados, torcendo pra cair num abismo aonde possamos ficar juntos, pelo tempo que for preciso pra por o papo o meu papo em dia.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

1989














Meu amigo! Eu estou cansado!
Cansado de carregar este saco de batatas que virei, em minhas próprias costas.
- Ah que isso! Se erga meu humano!
- A vida está me consumindo aos poucos, e não sei mais o que farei daqui em diante...
Um silêncio lindo e profundo, da maior tristeza que ficou.

Será esta a minha sina? Apenas cair com as folhas? Ou viver de fantasias, imaginações e desejos de sermos mais aquilo que eramos e nunca mais vamos ser, dos nossos sonhos?
Nas últimas horas, ninguém liga para o próximo minuto que virá!

Mas amigo, na boa, eu me cansei de me procurar na vida.
No entanto, nunca vou desistir e vou ficar bem – Então minto. Minto apenas para aqueles que acham que se preocupam comigo só porque pensam que realmente me conhecem.

Meses, semanas e dias vêm e vão de uma maneira nostálgica,
forçando-me fingir que dirijo essa peça hilária chamada de "Minha Vida".
E quem sabe um dia, eu ainda acreditarei!

- Acreditar em que? No ser humano?
- Ah! Não me faça rir!
- Nessa tal peça "Minha Vida"?
- Talvez não, mas acho que tenho algo a fazer aqui...
Ah quer saber? A única coisa que posso fazer é deixar cair isso tudo sobre mim.
Deixar-me cair sobre mim!

Era uma vez em 1989...
Algo aconteceu! E insiste em acontecer!
E insiste em cair!

domingo, 9 de novembro de 2008

E agora José?


Não que eu queira ser um passarinho, eu juro que não. É o tipo de coisa que não me atrai. Tentar ser outra coisa sabe?
Talvez o que me incomode seja não poder ser eu mesmo o tempo todo, ou talvez não me permitir ser assim.
Não quero cair no papo de atuações e palcos outra vez, isso já ficou chato de mais. Me mostraram que se isso tudo é uma atuação, em grande parte a culpa de estar submetido a isso é somente minha, o problema é descobrir porque eu não rompo com toda esta estrutura então? O que eu ainda estou fazendo aqui parado? Ninguém vai vir me salvar, ninguém pode respirar por ninguém.
Nem por isso eu quero sair por ai voando, não que idéia não seja atraente, mas sei lá, talvez eu tenha me convencido que o céu nem sempre é sinônimo de liberdade.
Talvez eu reinicie minha vida (como diria o Carlão) e fique pronto pra operar de novo, não sei.
Olha, estamos perdendo tempo aqui, me procure outra hora, ainda que eu releia as páginas desta semana na minha agenda não vou encontrar nada pra te dizer por agora.
Vou indo esta bem, me desculpa.

domingo, 2 de novembro de 2008

Foi mal!


Eu não sei por que fiz isso, nem sei também porque estou pensando nisso até agora. Talvez em outra situação eu tivesse agido diferente, mas não dava juro que não dava.
Eu nem sei por que estou fazendo isso. Você é apenas um bêbado, provavelmente um bêbado ainda e do lado de fora, trancado do lado de fora. Merda, pior que eu queria ter ajudado o cara, mas não dava, não queria perder meu ônibus e ficar preso naquele palco enorme onde tudo é encenado, eu queria sair dali logo, antes que outra pessoa me ligasse dizendo que queria se atracar comigo também e depois dizer simplesmente “nossa, você só fala foi mal”.
Auto-suficiência, auto-suficiência, quando é que eu vou poder dominar isso. Não quero ser ator pra sempre, quero viver histórias reais, alguma que me agrade pra variar. Quero a verdade , sabe?

sábado, 25 de outubro de 2008

(re)Surgir


Aponte o limite agora. Isto é claro, se sua visão ainda estiver submetida a isso.

Libertei-me, sou enfim livre, e só descobri isso ao perceber as grades que me prendem aqui.

Que bom não é? A verdade é melhor em partes por ser verdade. Conheço o inimigo agora, na verdade agora o reconheço, resolvi olhar pro lado resolvi abrir os olhos, agora sim sei pra onde atirar.

Abandonei as minhas certezas, agora estou mais leve pra andar, vou a todas as direções onde houver dúvidas. Respostas absolutas não me satisfazem mais. Não merecem mais minha fé inabalável, não merecem mais a minha submissão. Já vivi num cenário de plástico por tempo de mais, chegou a hora de atear fogo.

Verdades absolutas vendam os olhos, calam vozes, entorpecem.

Só agora posso apontar pras fronteiras e gritar

“Mentira”

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Lagarto


Eu queria ter essa tranqüilidade toda, fingir que estou bem e me divertir, só isso!
Mas o fato é que já estou de saco cheio disso, de fingir que sou assim.
E então me pergunto: quando isso vai mudar/acabar?

Eu cheguei à conclusão que – mesmo não querendo – eu não pertenço a mim mesmo. Posso estar errado (e sei que estou), mas esse é o jogo que a vida me faz jogar, um jogo sujo de cartas marcadas.
Entretanto hoje sei que o amanhã será diferente de ontem, mas as folhas cinza, ainda sim, continuarão a cair.

Ah, só quero mesmo é ficar aqui ouvindo música, extenuado na cama, tentando esquecer meus “muros e plataformas”.
Sei que isso é chato, mas, na boa, dane-se!
Eu me cansei disso tudo.


E mesmo depois dessas questões que acabei de abordar, eu não serei livre disso tudo. Ainda sim, depois das questões que não abordei, perdidas por ai, eu não me sinto livre...
Você se sente livre?
Você pode sentir?

sábado, 18 de outubro de 2008

Luta singular

O exército de um homem só

Em uma guerra singular


Sem valores, sem armas


Auto ódio em punhos

Nenhuma gota de sangue será derramada

Aqui só haverá lágrimas

De quem partir e de quem ficar

Banharemos-nos com sua dor

Que se faça o sacrifício

Que morra o derrotado

Que o fluxo das águas nos leve para o lugar

Onde a vingança será conquistada

A luta acontece dentre as fronteiras imaginárias do ego

Lutemos mais uma vez em prol de novos limites

Façamo-nos homens guerreiros

Derrotemos o fracasso

Levantemos a bandeira da vitória

Derrotemos a nós mesmos.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Corra! Corra!



Corra! Porque eles estão vindo ai! Corra! Porque você não tem força suficiente para enfrenta-los. Não é que eles são imbatíveis, nós é que somos fracos, e vamos sofrer as conseqüências por causa disso, podes ter certeza!


Então, pegue um foguete e suma! Não perque seu tempo! Não perque mais seu tempo aqui - apesar de não valer nada - vivendo sempre esse "mais do mesmo". Lembre-se sempre que a vida é uma droga dependente de você, então não tente me entender.


Agora já é tarde, eles chegaram! Armados até os dentes, com palavras fúteis e inúteis, irão encher sua cabeça e não te deixarão respirar. Agora já é tarde você vai agüenta-los? Então corra! Corra!

domingo, 5 de outubro de 2008

El Guionista


http://www.youtube.com/watch?v=JpXTMMyjaGM (vejam o video primeiro)

Sempre recebi com certo receio certos trabalhos.

A bem da verdade é que o que eu queria mesmo era sempre poder ter as mãos livres para escrever.

 Sempre achei complicado de mais ter que fazer uma reforma agrária no território das minhas mãos

 De modo que coubesse na mesma minha arte e os fetiches de meu contratante.

Agora mesmo tenho em mãos três imagens que conheço muito bem, no entanto tenho de olhar não com os meus olhos e sim como os olhos de quem as escolheu

e eu não sei o que ela vê.

Preciso de um personagem, alguém que veja por nós.

Preciso de um nome também, mas qual?

Escolha você mesmo um!

É isso, deixarei em suas mãos o meu trabalho.

Darei a você a responsabilidade de escrever uma história.

Te darei a chance de brincar de deus.

Mas o que fazer aqui?

Não é nem mesmo um dia bonito pra se caminhar.

Aliás, qual sua idade?

Pense mas não diga

A obra não precisa de nenhum registro material.

Sinto-me mais feliz usando a sua cabeça como tela de projeção.

Olha só! Anoiteceu de repente

As metrópoles têm um modo temporal único

Mas espere ai! Onde ele está?

Como quem?

Nosso personagem burro.

Não, não é ele que é burro

Quer dizer, talvez seja! afinal

Ele não é criação minha.

Aff, eu vou ser roubado aqui, e a câmera nem é minha

Sou um roteirista desempregado depois disso daqui

Finalmente a ultima imagem

Temos pouco tempo até tudo acabar e, no entanto não descobrimos nada sobre o tal rapaz

Quer dizer, era um homem?

Escolha como as coisas acabam

Agora ele\ela é todo seu\sua

Eu lamento, não posso dar dica alguma

Só acho aqui um lindo lugar pra morrer. Hehehe

Desculpe-me

Ando meio fúnebre ultimamente.

Sei lá, talvez ele tenha saído caminhando e ido embora pra um lugar mais real

E enfim se libertado das nossas cabeças

Quer dizer

Das nossas telas de projeção.

 

domingo, 28 de setembro de 2008

icógnita!


Soltei as rédeas e passei a voar, me libertei das minhas grades pra me aprisionar no azul do céu.
Ainda que eu saiba que na verdade estou em queda livre, prefiro acreditar que posso voar. Prefiro imaginar que o vento que toca o meu rosto vem do horizonte.
Eu sei que posso, sei que posso acreditar. Quero ser a antítese do meu fracasso, quero ser a aversão do meu ante herói, quero treinar pra ser um sorriso. Cansei de ser lágrima.
Vou me embebedar nas chuvas de novembro, me afogar nas águas de março, mergulhar neste fluxo anárquico, me perder na correnteza desesperada no caminho de lugar nenhum. Quero treinar pra ser vida. Cansei de ser morte.
Quero que o sonho seja meu coma eterno, e que a queda seja no infinito. Que o rio seque e o fluxo das águas diminua gradativamente.
Quero ser um suspiro, quero ser o meu ultimo suspiro.
Quero treinar pra ser “Eu”! Cansei de ser outro!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Texto Esquisito!?!


Há algo esquisito aqui! Eu sei que tem! Apesar de ver o mundo deste ângulo, não consigo enxergar nada, e ainda assinto... Mas sei que tem algo estranho aqui.

Ás vezes eu me afogo em pensamentos inúteis, tentando me situar em um lugar que não me convém, e no final esse algo insiste em me seguir repetidamente e trava batalhas intensas comigo, na qual, nunca sei o resultado, mas de um jeito ou outro eu sempre perco.

Ainda há algo esquisito aqui... Vocês não perceberam? Os dias estão contínuos e contíguos, os ventos vêm e vão, as folhas cinzas caem das árvores consumidas de nossas necessidades (e idiotices), e assim caminharemos até que o nosso ego nos separem e nos mate!

Sim! Finalmente entendi! há algo errado neste lugar...
E este algo sou eu!

domingo, 7 de setembro de 2008

Muros e plataformas


Construí um mundo repleto de muros, no final das contas tudo que eu queria era me sentir seguro em algum lugar. Nunca consegui me encontrar em casa, sai por ai e não encontrei mais o caminho de volta, dentro dessas paredes eu não conseguia dizer que estava no meu lar.
Nunca me identifiquei em lugar algum, no entanto parei por aqui e me enraizei, me prendi, de um modo que eu não pudesse sair inteiro. Cerquei tudo ao meu redor e escrevi com letras grifadas “Me deixem só”, mas o fiz com letras pequenas e com muros baixos, fáceis de serem escalados e às vezes até derrubados com um pouco de esforço. Talvez o que eu queria mesmo é que todos viessem e o derrubassem, jogassem no chão e caminhassem até mim pra dizer... ’”‘Oi”? Talvez?
Às vezes as pessoas vinham mesmo, e até diziam mais do que oi, no entanto elas sempre iam embora, eu as mandava embora, as chutava pela mesma greta do muro que elas haviam entrado, e enfim caía. Em queda livre até o fim. Me dei conta que não havia sobrado tijolos para construir plataformas que minimizassem os danos da queda a qual eu era submetido, por isso pude inúmeras vezes sentir meu corpo flutuar, não me importava se eu estava caindo, gostava do vento tocando meu rosto me trazendo momentos (toc)...me trazendo lembranças.
A vida é feita de lembranças, odeio não poder negar isso (toc)...
Afinal de contas por que esta me perguntando essas coisas? Porque bibliografar alguém sem importância? (toc)...
Olha me perdoa, podemos conversar depois? Estão forçando o muro outra vez!
(Toc)
Ah, escreva ai, "se eu pudesse acabaria fazendo tudo de novo".
(toc)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Destroyer

Talvez eu seja um coelhinho num semáforo
de braços abertos esperando com que os carros venham e me dilacerem impiedosamente.
Ou talvez eu seja um cão doente,
numa sala de espera para ser sacrificado, brincando com meu dono achando que tudo está bem.
Então eu fecho meus olhos, esqueço de mim mesmo e tento dormir mais uma vez.


(Num dia desses, acordo no topo de um precipício...
E vejo pássaros me guiando para onde devo pular. Meus pés tremem.
E enquanto caio, vem algo em minha mente me mostrando como seria minha vida se eu conseguisse ser quem eu quero,
Mas está tudo em branco!
)

Então feche seus olhos,
Sinta com tua alma
Esqueça essa "realidade surreal" que vivemos e venha comigo!
Pule comigo! Vamos?!
Seja a minha destruidora e venha!

Ou apenas feche seus olhos e tente dormir, outra vez...

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Assentimentos


Eu não sou sua criança
Tenho meus próprios sentimentos
Mesmo todos destruídos...
Mas ainda os tenho!

Sentimentos inexistentes
Sentimentos instigantes
Sentimentos idiotas
Sentimentos que inventei apenas para passar o tempo!
Ah! Sentimentos...
Assentimentos...

Eu não sou quem você pensa
E nem serei quem você quer
Meu mundo não faz sentido
Muito menos com você dentro dele!

Ah! Sentimentos vulgares
Sentimentos inescrupulosos 
Assentimentos...
Assentimentos...

sábado, 9 de agosto de 2008

Mate-me se eu ficar surdo!


Não sou nenhum "ex-per" nesse assunto mas acredito que exista poucos fatores que fazem com que uma pessoas se dirija ao computador ou a um pedaço de papel com uma caneta em punhos para construir alguma coisa. Algumas pessoas pegam todos esses fatores e jogam dentro de uma sacola e escrevem do lado de fora com letras bordadas "inspiração", mas acho que há certas coisas que nos trazem até aqui que não merecem adjetivo tão suntuoso.
Aqui mesmo agora estou a escrever desesperadamente só por estar momentânea-mente inebriado, envolto a um mar de ondas sonoras que me afogam, me submergem e me trazem a uma superfície desconhecida a partir de então. Não tenho muito o que escrever agora, acho que me defronto no momento a um daqueles típicos sentimentos que não se podem transcrever mas ainda assim fico aqui a bater os dedos no teclado, utilizando-o muito mais como um instrumento de percussão do que um registrador de letras.
Acho melhor parar por aqui, o tempo todo levanto na esperança de olhar para algo e pensar no que dizer mas não terei sucesso nisso, você só entenderia se estive-se aqui comigo, de olhos fechados, apenas curtindo o som. Deixando ele entrar no seus ouvidos e percorrer todas as suas veias, até alcançar o seu mais profundo ser.
Ah sim, uma frase pra sintetizar meu pensamento?

"Eu sobreviria sem um coração, jamais conseguiria viver uma vida sem som."

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Quem sabe!?!


“Coisas abstratas não existem só o que é concreto é capaz de sobreviver ao vento...”

não, não é isso


“Coisas abstratas não resistem ao vento, só sobrevive o que é concreto...”

Não, ainda não é isso, não consigo encontrar as palavras certas para que se possa subentender o sentido que quero dar a frase. O botão de apagar já começa a ficar desgastado e meu desgaste começa a ficar visível aqui.
O problema é que sou persistente, a prova disso é que continuo a escrever coisas estranhas com as quais preencho uma parte do blog. Na internet se encontra cada coisa, talvez essa seja uma das 1.000 piores páginas de toda rede.
Ainda assim insisto em minha teoria, santos não existem, mas suas estátuas estão lá, e isso nem os seres mais céticos do mundo irão poder questionar. A questão é: como fazer com que você entenda exatamente o que eu quero dizer com isso? tenho medo de deixar a dedução por sua conta e assim presenciar mais tarde um discurso brilhante sendo cuspido por algum sábio fajuto que vomita exatamente o que eu falei só que de modo distorcido.
Penso nisso com mais e mais intensidade, mas me sinto meio perdido envolto a esse som de piano que toca os meus ouvidos nesse instante.
Tento ir afundo nesse balé de guindastes e em meio a este suave balanço encontrar o significado disso tudo, mas não adianta, a cada retorno tudo que trago desse mergulho são frases e mais frases perdidas que morrem ao tocar a superfície.
E se inundássemos todo o mundo com a água desses sonhos?
Ou se talvez conseguíssemos nos banhar com os sonhos desse mar?
Alguém aqui deveria vender sonhos, sonhos que fossem a prova de realidade. Poderíamos até quem sabe canalizar tudo e distribuir nas torneiras de todas as casas, e juntos assistiríamos tudo de cima dos guindastes, de um lugar onde se possa ver tudo sem precisar estar lá.
Talvez amanhã saia um anúncio no jornal
"Vende-se sonhos"
e nas letras pequenas esteja impressa
"Quando as coisas abstratas sobrevivem ao vento elas se tornam coisas concretas".

Quem sabe?...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Ode Para Joy

Agora Joy, é você quem decide!
Já fiz tudo que podia fazer e não tenho mais forças para te ajudar.
Fui eu que te dei essa arma que está apontada para sua cabeça, e quem sempre te disse "nunca se esqueça! A vida é difícil e as vezes sim, impossível".



Agora Joy, seu fracasso é visível.
Não adianta se esconder atrás dessa arma, sua vida é um lixo. Por mais que você tentou, por tudo em que você fraquejou, nada mais terá sentido ou valor, e tudo vai se acabar.



- Agora Joy!!!

domingo, 20 de julho de 2008

Pilhérias, segundo Heverton


Alegre-se! Eu não estou conseguindo escrever esses dias. Aproveite o tempo de folga e vá ler coisas mais enriquecedoras.
Isso é no mínimo estranho, temos apenas 2 semanas de blog e eu já estou com um bloqueio de Criatividade, e o pior, cheio de sentimentos aflorados prontos para ir para a tela do computador.
Isso realmente é estranho, mas ainda assim muito comum se levado em conta todo o resto da vida.
Mesmo sem o que escrever ainda assim insisto em ficar batendo os dedos nas teclas e tirando um som nostálgico deste monte de plástico. talvez seja simplesmente por gostar do barulho ou talvez por achar que ele combine direitinho com a voz da Feist.
Paro repetidas vezes, empurro o teclado para dentro do raque, torno a puxar, bebo um gole do suco que está a minha frente, coço a cabeça, olho pro celular. O que eu mais odeio é ver que ele esta parado, sem piscar, sem tocar, ele esta ali parado.
Começo a ter minhas dúvidas quanto a conseguir sobreviver a tudo isso, já senti coisas muito piores mas a mais recente sempre é tida como a pior dor de todas.
Só sei que a cada punhalada que levo, seja onde for, me traz uma certeza ainda maior de que no fundo, eu estou perdido.
O correto seria ter acabado o texto com a frase acima devido ao seu efeito, mas me esqueci de mencionar que até agora não estou certo se o blog é o lugar certo de postar textos deste tipo, talvez o meu fotolog teria sido mais acolhe-dor.
Estendo o braço agora, pego o mouse...

PUBLICAR POSTAGEM

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Dilema




Eu não vou mais te encarar,
e talvez não ganhe nada com isso...


Eu não quero mais te amar,
e no fundo acho que estou errado
entretanto, o pior é que estou certo.
Posso me entorpecer nessa depressão, mas
eu sobrevivo a isso!


Eu não posso te encarar,
sei que não posso.
Mesmo assim, de repente
sua voz e seu rosto vêm como um relâmpago
e me deixam feliz e pior do que antes
acho que estou me afogando em sua terra firme.


Não haja como uma garota de dezesseis anos!
afinal, eu ficarei bem!... (Ficarei bem...)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Vazio...


Acho que chega um momento em nossas vidas que aparece algo diferente.
Algo que talvez todos nós soubéssemos o que é, mas não notamos. Ou apenas notamos, mas não sentimos.


Algo que chega assim tão de repente e que te faz se sentir bem e ao mesmo tempo mal e confuso.


Esse algo se chama “vazio”, no qual enche nossos corações e mentes, e nos faz elaborar pensamentos, sentimentos e textos sem nexo, como este!

domingo, 13 de julho de 2008

Monólogo mudo!

A ilusão é melhor do que a realidade? Então me faça o favor, poupe-me das verdades.

Essas pedras continuam a cair em cima de mim e meu telhado é feito de vidro. Por tanto dê algum jeito, livre-me das pedras, é muito mais conveniente pra mim fingir acreditar que existem pessoas sinceras, que deuses existem ou que as coisas ficarão bem, mesmo sabendo que as pessoas são feitas de plástico, que a cultura religiosa é fruto de um mito e que o fracasso é inevitável.

Sim, a vida continua. Estradas esburacadas estão por todo caminho, por isso devo me apegar ao primeiro carro que vier ainda que eu saiba que ele perecerá frente ao primeiro declínio.
Tudo se resume a isso não é?

A persistência é um desperdício de energia, a fé é o combustível da ilusão e a vida é uma eterna busca por um eldorado que só existe na sua cabeça.

Então ótimo, desisto, vá em frente e faça o que tem que ser feito, estou pronto para parar de lutar contra meus anseios, talvez seja melhor assim afinal, viver dia após dia sempre acreditando que a eternidade será muito mais legal.

Talvez a vida tome forma ao se esvaidecer.

sábado, 12 de julho de 2008

Be Happy


Uma reflexãozinha...Ser feliz... Será este o verdadeiro sentido da vida?
Algum dia você já se perguntou: o que vêm depois da felicidade? O que vêm depois desse sentimento raro e inescrupuloso, no qual nos faz sentir bem, e depois se vai e agente acaba nos sentindo pior do que antes?

Talvez a questão seja até mais profunda, será que tem como ser feliz neste mundo?
Com tantas guerras, violência, pessoas vivendo em condições precárias de vida, tanto desprezo pela própria vida pelo ser humano, podemos ser feliz engolindo tudo isso? Fingindo que não vemos?

Mas então o que seria ser feliz? É encontrar sua pessoa amada e viver para sempre com ela? (mesmo com tudo isso que postei acima?). Seria comprar seu carro e sua casa dos sonhos e viver como uma estória de Hollywood (como a TV nos influencia)?
Ou seria esconder a sua dor e seus problemas num sorriso falso e dizer pra todo mundo que está bem e que tudo está bem e que você é feliz? Será isso? Ta legal e o que vem depois?

quinta-feira, 10 de julho de 2008

É meu caro! mulheres não são feitas de plástico!


Vou fazer uma confissão a vocês: eu não tenho nada em mente agora, na verdade tenho algumas frases soltas na cabeça, mas nada que eu consiga ligar no papel de modo que elas formem uma mistura homogênea.

Talvez eu dê a esse texto o título de “Mulheres não são feitas de plástico”, não porque eu ache que isso faça algum sentido com o conjunto e nem muito menos por que eu vou passar a escrever a partir da próxima frase sobre o assunto, é simplesmente uma frase solta que brotou na minha cabeça e pela qual acabei me afeiçoando ao longo do dia.

É bem provável que muitas das coisas ditas aqui por mim, venham a se repetir em futuras publicações. Não me levem a mal por isso, é porque talvez até lá essas frases soltas tenham dado cria a uma infinidade de mensagens subliminares com as quais eu passe a ser capaz de construir algo menos chato de ler do que esses meus primeiros dois post’s.

Ainda assim peço (se é que ainda tenho alguma credibilidade com vocês), que aguardem pelas próximas publicações. Talvez até lá eu tenha conseguido inspiração pra escrever, ou então se tivermos sorte o nosso amigo Eric já tenha feito as pazes com seu computador e enfim nos banhe com suas ludibrias palavras poéticas.

Não desistam ainda, procurem por algum outro blog cujo escritor preencha suas expectativas presentes, ou se puder faça melhor ainda, saia dessa cadeira e vá ler um livro (sugiro o Ismael, do Daniel Quin), eu ficarei aqui ao som do suave violão do Cocoon, depois viajarei em alguns episódios do Full Metal Alchemist e depois irei dormir. Em síntese, ficarei bem.

domingo, 6 de julho de 2008

Abram as cortinas, acedam as luzes, o espetáculo começa agora, aqui estou eu.


É sempre uma árdua missão ter que dar início a alguma coisa. Nunca se sabe bem ao certo o que você esta começando. Agora mesmo estou a criar frases que não sei nem bem ao certo pra que estou usando.
Estou me esforçando pra não fazer com que o texto vire uma continuação da descrição do blog, me seguro pra não dizer "alguém vai ler isso?", ou talvez "existe realmente alguém lendo isso agora?".
Continuo não sabendo ao certo que tipo de coisas irei escrever por aqui, só espero que as próximas coisas saiam melhor do que esta cândida estréia.
Curioso, (começo a ser chato agora) hoje aprendi uma palavra que se encaixa perfeitamente ao momento em que nos encontramos, se encaixa quase tão bem quanto a trilha que ouço agora (Steve Von Till), entra tão facilmente quanto a trilha que me envolvia a minutos atrás (Tom zé).

Prolixo (jogue no google, não ha mais nada o que dizer).