segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Desmascarado à Meia-Noite

São onze e cinquenta e nove, de mais uma noite fria e estou perdido outra vez,
Em meio a meias palavras que nunca se encontram por minha insensatez,
Pra formar um sentimento bonito, utópico, que costumava preencher este vazio de vez em vez.
É meia-noite e me encontro em outro "L'esprit de l'escalier".


Ás onze e cinquenta e oito, eu era solitário, afogado em velhos bordões,
Em meio a velhas melodias perdidas em abandonados corações.
Sentindo minha vida se passar vagamente à minha frente, como o vento.
É o marco-zero do dia, e sigo desalento!


À meia-noite e um segundo, sou metade invisível e metade inverdade,
Escorrendo pelos cantos da minha mente, em busca do meu ego desiludido, perdido em um devaneio.
Mas não há nada mais belo, puro e depressivo do que, quando em uma superfície reflete um raio luminoso que apenas lhe mostra ter...





Meia-noite,








o silêncio...







E si mesmo.