e meus olhos cegam com a luz estrelar.
Os fragmentos que me restaram, são impuros...
Uma solução insaturada.
Só me resta, estático, contemplar esta agonia.
O dia amanhece e mostra que por trás da minha máscara, há apenas silêncio.
Um silêncio tão maçante e náuseo, de estourar meus próprios tímpanos.
Minha pele - minha lona revestida de ferro e chumbo, evapora com o calor infernal de cada raio de sol receptado.
E minh'alma...
Alma... Mais um "traço curvo sobre um ponto", se mistura com os restos heterogêneos e com o gás carbônico, e é levada pelo vento.
Pronto!
Estou dissecado!
Estou a deriva!
Que comecem com o lacrimogênio e os choques elétricos!
Que comece a 'vida'!
O dia amanhece...
Um lindo dia, por sinal!
E exatamente às seis horas e cinco minutos...
Em suma, isto é apanas mais um silêncio variante ensurdecedor...