quinta-feira, 14 de maio de 2009

(Sublime)


Movendo essas caixas de inutilidades, na qual, chamo-as de pensamentos...

Indo para algum lugar onde ninguém entende nada e nem fingem entender.

Ah! E assim, sigo a cair...

- Por favor! Por favor! Não leve isso contigo!

Seu futuro não será igual ao meu.

Posso estar sendo sublime...

Posso estar afogando em terra firme.

E quando chega o fim...

Apagando essa mente corroída com mercúrio e ácido sulfúrico.

Carregando minhas pilhérias, ''meu poste e meu tio Bill''.

Desmanchando minhas ruínas, até fazer minha página ficar em branco outra vez.

Ah! E os meus sonhos? Caem comigo...

- Por favor! Por favor! Não tente os reerguer de novo!

Não os leve contigo!

Posso estar sendo sublime...

Com uma arma apontada para minha cabeça, contra o meu próprio crime...

E quando é que chega o final?


Movendo essas caixas de inutilidades, na qual, chamo-as de pensamentos...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Castelos


Castelo de areia em alto mar,
cercado por muros de papel que se dissolvem em meio às ondas.
Destruindo pedaço por pedaço do meu muro intransponível,
levando à terra firme a segurança que eu acreditava ter.
Castelo de papel cercado por muros de areia.
Que se dissolvem em meio ao vento, que vem e vai pra lugar nenhum.
Levando embora minha coragem,
deixando-me submerso no medo.
Castelo de mar cercado por muros de vento, ou talvez, castelo de ar cercado por muros de mar?
Bobagem, são só ruínas.
Apenas ruínas no meio do nada.