Ou serão os fortes aqueles que conseguem deixar seus pedaços
para trás?
E se as aves comerem os dentes que largamos para marcar o
caminho de volta?
E se o vento o arrastar para outro horizonte?
Será que vão nos encontrar?
Será que vão vir nos salvar?
Então sigamos, para a terra onde cavaremos nossa própria
cova e nos lançaremos para que as aves não comam de vez os nossos corpos.
Para que assim, capengas e desmontados, sigamos fingindo pra todos que estamos bem.
Que morramos sós, para frisar que é da mágoa e do ressentimento que provém toda nossa essência.
Para que assim, capengas e desmontados, sigamos fingindo pra todos que estamos bem.
Que morramos sós, para frisar que é da mágoa e do ressentimento que provém toda nossa essência.
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