quarta-feira, 3 de abril de 2013

Metalcastia

Gotas de pensamentos...
Se estilhaçam na escuridão de minha mente ametal.
Resquícios de sentimentos (assentimentos)...
Se embaralham com minha auto-suficiência utópica, meu silício.

Então eu dirijo... Em alta velocidade sem olhar para trás.

Então dirijo...  Me esqueço nas voltas e curvas fechadas da minha mente.

Então dirijo... E através dos limites de um traçado qualquer numa textura de um papel em branco...

Então dirijo... Chego ao meu lugar nenhum de sempre. Meu Pamir!

Montanhas de silêncio...
Foram minhas maiores conquistas depois dessas insistentes (desesperadas) conversas mudas comigo mesmo.
E enquanto um mar de desilusões,
afogam todo meu ego, meus ouvidos e minha boca todos os dias.

Portanto, só me resta navegar... E com a minha fiel tripulação de palavras e sentimentos vazios - meus glóbulos cinzas.

Então navego... à espera deste oceano de tristeza partir-se outra vez,

Então continuo a navegar... Chego meu ápice de um pequeno pigmento de lucidez nesse maremoto soturno,

Então navego... E me perco no meu oceano de ferro fundido.

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